29/08/2018

Escola Estadual Imaculada Conceição participa de mesa redonda sobre Violência Doméstica

 

Como Escola Estadual Imaculada Conceição recebemos o convite para mediar uma mesa redonda com o tema “Não é o Malhete, mas sim o giz: A educação frente ao fim da Violência Doméstica”. O evento aconteceu no dia 21 de agosto de 2018 e foi promovido por alunos do Curso de Direito da Universidade Estadual do Norte Pioneiro.

 

Discorreu-se sobre violência doméstica em suas diferentes, sutis e perversas práticas que ainda hoje se perpetua na nossa sociedade independente da classe social e cultural.

 

O debate ganhou força e encorajou alguns participantes a interagir, estimulados que foram pelo pensamento instigador: “do malhete ao giz”. Abordou-se o triste destino e insignificante papel da mulher na sociedade machista. Os participantes arguiram que à mulher e aos indefesos, o tratamento exercido pelos dominadores para coibir manifestações e desejos de exercer os seus direitos, remete a violência física e ou psicológica, e por vezes sexual. Argumentaram ainda, que a superação dessa triste realidade depende de mudança cultural, mudança essa que perpassa pelo acesso ao conhecimento, principalmente da Lei, neste caso evidenciando os doze anos de promulgação da Lei Maria da Penha.

 

A abordagem apresentada pela palestrante, Drª Samia Saad Gallotti Bonavides foi de grande relevância, pois esclareceu a todos sobre as leis e frizou que para resgatar a dignidade e instaurar uma sociedade de paz, onde todos se respeitem e minimize a violência contra a mulher, o caminho é ressignificar o papel de cada um, transcendendo visões e conceitos de superioridade de gêneros.

 

O Prof. Luiz Bosco, doutor em psicologia, apresentou dados estatísticos alarmantes sobre a violência para com as crianças e mulheres. Observou-se que do maior número de violência é praticada contra as crianças. Salientou que o agressor em grande parte dos casos, é um membro da família. Realidade entristecedora levando-se em conta que a família deveria ser o espaço de maior proteção e acaba configurando como espaço de vulnerabilidade.

 

Neste contexto, enquanto educadores somos interpelados a exercer nossa missão, participando e promovendo ações que desconstrua a cultura machista ou feminista, fomentando a cultura da paz.

 

 

Ir. Francisca Maria da Silva

Diretora da Escola Estadual Imaculada Conceição

Jacarezinho - PR

                  

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